Por Silvio Dutra
Nós lemos no texto de Is 57.19 o seguinte:
“Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o Senhor, e eu o sararei.”.
Este é o método do Espírito Santo ao administrar consolação. E sem este método nenhuma alma seria refrigerada espiritualmente debaixo dos seus abatimentos, porque nós somos dados a transgressões, ainda que sob o trabalho do Espírito Santo por nós. Mas Ele é um Consolador incansável, paciente, amoroso e perseverará até que sejamos sarados.
Mas nisto também se comprova o amor do Espírito por nós, porque somente aqueles que nos amam ficam entristecidos com as nossas faltas.
Aqueles que não nos amam ficam simplesmente irados ou contrariados. Um professor severo pode ser mais provocado com a falta do seu aluno do que o pai dele, mas o pai fica entristecido com isto enquanto o professor não. Então, considerando que o Espírito Santo fica entristecido conosco porque nos ama como um pai a seu filho, nós devemos nos acautelar em não entristecê-lo, aprendendo com que amor e compaixão ele executa o Seu trabalho em nós e para nós.
Esta é a razão da promessa de Deus de consolar apenas aqueles que choram, porque são estes que se entristecem com o fato de saberem que o Espírito fica triste com os seus pecados e transgressões. E esta nossa tristeza pelo pecado, assim como a do Espírito, comprova em certa medida que de fato também nós amamos a Deus. E é nesta condição que a cura é prometida por Deus a nós.
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