Discípulo do Mestre e Senhor Jesus Cristo
Minha foto
Duque de Caxias, RJ, Brazil

A Graça da Garça

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ativista gay lança música “gospel” zombando de evangélicos com palavrões e sátiras à Bíblia

Ativista gay lança música “gospel” zombando de evangélicos com palavrões e sátiras à Bíblia
Um ativista gay produziu um clipe satirizando a pregação cristã contra a homossexualidade. A música traz palavrões e termos chulos, portanto,só continue a leitura se for maior de 18 anos e se responsabilizar pelo acesso ao conteúdo.
A música traz frases feitas com sátiras à fé e crença cristãs, como por exemplo “Eu quero te seguir, oh Jesus, esse homem lindo, de olhos azuis”.
O ativista é identificado como Micael, e o vídeo é descrito por ele como um “clipe gospel hetero gay transgenicamente modificado”.
As letras são feitas a partir de um senso humorístico escrachado, e dentre as frases publicáveis, estão sátiras como “A tua vara e o teu cajado me consolam”, em referência à passagem bíblica dos Salmos.
Em seu clipe, Micael aparece segurando uma Bíblia e protesta contra o ataque de um homossexual na Avenida Paulista, em São Paulo, e atribui o ato a fiéis evangélicos: “Tire o demônio da mente. Não bata na biba com uma lâmpada fluorescente”, afirma.
Atenção: embora o clipe não possua imagens pornográficas, a letra é extremamente ofensiva, e por isso não é recomendado a menores de 18 anos. O clipe pode ser assistido neste link.
Redação Gospel+

Bispo Edir Macedo afirma que Igreja Universal é odiada porque ensina fiéis a pensarem. Leia na íntegra


O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispoEdir Macedo, publicou um texto em seu site falando sobre a prática do raciocínio e o ódio que sua denominação enfrenta, segundo ele, por estimular seus fiéis a pensarem.
Edir Macedo afirma em seu texto que durante a escravidão no Brasil, “os maiores aliados dos brancos foram a religião católica e o impedimento do negro em pensar”.
Com o título “Só para inteligentes”, Macedo afirma que “Jesus foi perseguido e odiado porque ensinava o povo a pensar” e o mesmo estaria acontecendo com a igreja que ele lidera, pelos mesmos motivos: “A IURD também tem sido odiada por muitos porque se esmera em ensinar o povo a pensar”.
O enfoque na luta contra satanás, tradicional na pregação da Igreja Universal, aparece no texto do bispo ligado às emoções: “É incrível como as pessoas são mais inclinadas a sentir do que a pensar. Satanás sabe disso muito bem. Daí a razão porque o mundo é cheio de emoções. Enquanto os seres humanos não usarem a capacidade de raciocínio, nunca, jamais e em tempo algum serão livres”, argumenta.
O bispo Edir Macedo compara pessoas que não priorizam o raciocínio lógico a crianças, e diz que mães nunca devem confiar crianças a adultos: “Quem vive de emoções é como criança. Não sabe como defender-se porque não sabe usar a razão. Ela vive de emoção em emoção, por isso tem sido presa fácil dos pedófilos. Conselho: mães, nunca, jamais e em tempo algum confiem suas crianças nas mãos de adultos”.
Confira abaixo a íntegra do texto “Só para inteligentes”, do bispo Edir Macedo:
A escravidão deixou marcas tão profundas que ainda não foram apagadas. Talvez jamais o sejam.
Os maiores aliados dos brancos foram a religião católica e o impedimento do negro em pensar. Isso tudo à custa de constantes martírios dos trabalhos forçados. Os senhores feudais diziam entre si: não podemos dar descanso aos negros para não permiti-los pensar. Se os deixarmos pensar, levantar-se-ão contra nós.
Essa tem sido a tática mais usada do inferno para escravizar os seres humanos. Os animais irracionais mais violentos são dominados pelo homem porque não pensam. Satanás tem usado todos os meios possíveis para impedir o ser humano de pensar.
Jesus foi, severamente, perseguido e odiado porque ensinava o povo a pensar. A IURD também tem sido odiada por muitos porque se esmera em ensinar o povo a pensar.
“… o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a Luz do Evangelho…” – Espírito Santo – 2 Coríntios 4.4
“…e conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” – Jesus – João 8.32
Ele não disse: sentireis a verdade e a verdade vos libertará. Muitos supostos cristãos cantam a verdade, se emocionam com a verdade e até sentem a verdade… Mas nunca conheceram a Verdade.
É incrível como as pessoas são mais inclinadas a sentir do que a pensar.  Satanás sabe disso muito bem. Daí a razão porque o mundo é cheio de emoções. Enquanto os seres humanos não usarem a capacidade de raciocínio, nunca, jamais e em tempo algum serão livres.
Permanecerão escravos dos vícios, da religiosidade, de ideias e pensamentos de pobreza, de mitos, de horóscopos, de canções recheadas de emoções, enfim, suas mentes estarão confinadas à subserviência do coração.
Quando alguém quer subir na vida investe num curso acadêmico que lhe dará competência profissional.
Para tanto, esforça-se para entrar na faculdade, sacrifica dinheiro, tempo e lazer.
Lá, não aprende apenas uma profissão, mas, sobretudo, desenvolve o raciocínio para extrair mais de seu potencial.
Nada de emoções.
Quem vive de emoções é como criança. Não sabe como defender-se porque não sabe usar a razão. Ela vive de emoção em emoção, por isso tem sido presa fácil dos pedófilos.
Conselho: mães, nunca, jamais e em tempo algum confiem suas crianças nas mãos de adultos.
Deus os abençoe abundantemente.
Redação Gospel+

Pastor gay Alexandre Zambom concede entrevista a Jô Soares e afirma que textos bíblicos são usados de forma errada para condenar homossexualismo. Assista na íntegra

Pastor gay Alexandre Zambom concede entrevista a Jô Soares e afirma que textos bíblicos são usados de forma errada para condenar homossexualismo. Assista na íntegra
O apresentador Jô Soares entrevistou o pastor gay Alexandre Zambom, criador da Igreja Inclusiva do Brasil, voltada para o público homossexual. À época do lançamento, Zambom tentou vincular sua imagem à pastora Lanna Holder, dizendo que sua denominação seria uma filial da igreja inclusiva Cidade de Refúgio, fundada por ela.
Zambom revelou a Jô Soares que foi criado em uma Assembleia de Deus e que aos 14 anos já pregava, mas que aos 16, após algumas experiências malsucedidas com namoradas, começou a revelar sua homossexualidade, e foi levado a participar de grupos de cura gay.
Segundo o pastor gay, após assumir-se homossexual, passou a estudar a teologia inclusiva, que se dedica a pesquisar as passagens bíblicas usadas para pregação contrária ao homossexualismo.
-Conheci algumas igrejas fora do Brasil que aceitavam homossexuais, e que inclusive, consagravam pastores, obreiros e ministros. [Isso] começou criar uma certa curiosidade [...] Fui procurar, fui a fundo, e acabei conhecendo a teologia inclusiva, que estuda com um conceito histórico e crítico da época, vendo porque que foi falado aquilo, porque estava escrito aquilo, e vim entender que não era aquilo que a igreja pregava – afirmou.
O apresentador Jô Soares afirmou que todas as igrejas tem problemas em relação à homossexualidade, e que não compreende porque excluir pessoas de sua fé por causa de suas opções sexuais. Zambom complementou o comentário de Jô dizendo que “Deus não faz acepção de pessoas”.
Alexandre Zambom afirmou ainda que enquanto se submeteu a campanhas de oração e cura de homossexualidade, haviam grupos de pessoas que eram consideradas “mais gays” ou “menos gays”. Intrigado, o apresentador Jô Soares questionou se haveria diferença “visual” entre os grupos. O pastor gay respondeu que alguns “chegavam com uma roupa mais apertada, trejeitos quando falavam, caminhavam. Então era assim que era feita a separação. O que era mais afeminado fica num canto, precisava de um tratamento mais fundo”, afirmou.
Segundo Zambom, na época em que assumiu sua homossexualidade, seu pastor sugeriu que permanecesse na “clandestinidade e fingisse ter uma namorada para que continuasse pregando”. O pastor gay disse ainda que quando tinha namoradas, usava como argumento a orientação da igreja de não praticar sexo antes do casamento para evitar contatos mais íntimos.
Confira no vídeo abaixo a íntegra da entrevista de Alexandre Zambom no Programa do Jô:
O vídeo foi retirado do Youtube
Redação Gospel+

A letra assassina e o ladrão destruidor: os perigos da superficialidade bíblica!


Por 


“Era pouco mais de 20 horas de uma sexta-feira chuvosa. Luizinho, recém convertido através do “encontro com Deus” e com muita vontade de saber mais sobre a fé que lhe fora anunciada, chega para sua primeira aula na “escola de líderes” em uma grande igreja neopentecostal adepta ao G12.
Luizinho, muito empolgado e feliz por ter a oportunidade de aprender mais sobre a Bíblia, indaga ao professor:
A letra assassina e o ladrão destruidor: os perigos da superficialidade bíblica!– Estou louco para começar a estudar teologia com vocês, meus irmãos!
O professor, com ar de reprovação, responde:
– Luizinho, aqui nós não aprendemos teologia, pois você pode esfriar espiritualmente e desviar-se da fé, porque a Bíblia diz que a letra mata, mas o espírito vivifica.
Luizinho conferiu o versículo na Bíblia e convenceu-se do que o professor afirmou. A partir de então, não se preocupou em estudar a Bíblia a fundo, concentrando-se na “busca espiritual sobrenatural” e nos estudos dos manuais de estratégias G12, dos quais o transformou num produtivo multiplicador de células. Porém, depois de algum tempo não se teve mais notícias de Luizinho. Alguns dizem que o mesmo desviou-se da fé por não ter conseguido bater as metas de multiplicação, impostas pelo apóstolo líder da Igreja.
Outro dia, irmã Mariazinha se dirigiu ao templo de sua Igreja para um círculo de oração, juntamente com o Pastor e demais irmãos. Logo, começaram uma oração forte pela restituição financeira. Mariazinha, de forma desesperada, pede uma oração ao Pastor afirmando que estava preocupada, pois além de desempregada, todo o dinheiro que ela tinha recebido de um acerto trabalhista havia se perdido em apenas um dia, gasto compulsivamente com roupas e eletrônicos. O Pastor, ao orar, proclamou:
– Satanás, devolva o dinheiro que você roubou da Mariazinha, em nome de Jesus!
– Pastor, então foi Satanás que roubou meu dinheiro? – de forma duvidosa a irmã pergunta.
– Claro irmã, você nunca leu, na Bíblia, que o diabo veio para roubar, matar e destruir? Está escrito lá em João 10:10 – responde o Pastor.”
Estas são histórias fictícias, porém realísticas no sentido ilustrativo do que acontece em muitas igrejas. Trata-se de um dos maiores problemas enfrentados em muitas denominações brasileiras, principalmente neopentecostais: a falência da correta interpretação bíblica. Ou, se preferirem: a superficialidade bíblica!
Interpretar as escrituras de maneira alegórica, pegando textos isolados de seus respectivos contextos, transformando-os em pretextos para justificar a espiritualidade mística particular, é o que podemos denominar de “neomisticismo herético”. Trata-se de uma perniciosa prática de interpretação que ignora totalmente a análise teológica dos textos bíblicos, pois defende que o necessário para se ler a Bíblia é unicamente à oração e o jejum, posteriormente a iluminação do Espírito Santo virá sobre o texto como revelação. Em muitas Igrejas contemporâneas, esta prática é defendida com afinco, embora não seja algo novo.
Este método é errado e perigoso, pois ignora totalmente o entendimento correto dos textos bíblicos e exprime alegoricamente o significado segundo a interpretação particular de quem lê. Neste caso, a Bíblia deixa de ser a palavra de Deus para tornar-se palavra individual de quem interpreta, proporcionando assim as mais absurdas interpretações místicas.
Calvino defendia a hermenêutica “orare et labutare”, ou seja, a oração para buscar a iluminação do Espírito Santo, juntamente com o estudo diligente da Bíblia através do método gramático-histórico. [1] Para ilustrar este método, Lutero empregou uma figura como exemplo: “um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum.” [2]
Oração e estudo são princípios básicos fundamentais para compreender as Escrituras. Para tanto, você não precisa ser um exímio exegeta acadêmico, embora reconheça a grande importância do preparo teológico para todos. Em todo caso, para detectar os erros de interpretação bíblica, em primeira instância basta analisar o contexto direto, ou seja, os versículos que precedem e os que seguem imediatamente nas passagens bíblicas.
O contexto imediato informa o verdadeiro entendimento consistente na passagem, bem como o pano de fundo em que o autor escreveu (tema, propósitos do autor, cenário histórico, tipo de literatura – parábola – poesia – apocalíptica – ensino, a quem foi escrito etc.). Deve-se levar em conta também o contexto amplo nas Escrituras (quais são as outras passagens na Bíblia que abordam sobre o mesmo assunto) e por último, caso seja necessário, incluir no estudo a identificação de termos chaves (palavras difíceis que necessitam de análise textual), nos quais um bom dicionário linguístico e uma concordância bíblica podem ajudar. Com estes importantes passos hermenêuticos, chegaremos ao correto entendimento bíblico. [3]
Depois desta explicação básica, agora vamos pegar os exemplos das passagens bíblicas citadas no começo do artigo, para analisar o nível de gravidade que um texto mal interpretado pode ocasionar.
A primeira passagem citada de forma superficial é a segunda parte de 2Co 3:6, onde diz: “porque a letra mata, mas o espírito vivifica“.
Conforme foi utilizado no caso fictício apresentado, muita gente cai no mesmo erro ao afirmar que a “letra” (o ensino teológico) “mata” a fé do crente, enquanto o “espírito” vivifica. Ou seja, o ensino teológico é amplamente marginalizado com esta afirmação, transformando-o em motivo para esfriamento de fé.
Neste caso, estaria o Apóstolo Paulo afirmando que o estudo das escrituras seria um suicídio espiritual? Ou melhor: Estaria Paulo indo contra a sua própria erudição e conhecimento teológico, dos quais ele mesmo utilizou diversas vezes para pregar o evangelho (Atos 17, 18 e 19)?
Na verdade, o contexto direto desta passagem nos dá a resposta:
“3: Estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedramas em tábuas de carne, isto é, nos corações
4: E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; 
5: não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, 
6: o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 
7: E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, 
8: como não será de maior glória o ministério do Espírito!” (2 Co 3:3-8, negrito meu)
Após a leitura do contexto direto, não é difícil perceber que Paulo estava falando da superioridade da nova aliança sobre a antiga! A “letra” que o apóstolo fala não é o ensino teológico, mas sim uma alusão à lei mosaica (vs 3 e 7), na qual a mesma “mata” pelo fato da necessidade de obediência irrestrita, algo inalcançável, devido o peso de glória contraposto ao corrompido ser humano em pecado, trazendo assim morte espiritual (Gl 3:10). Porém, o espírito vivifica pelo ato de escrever a lei de Deus nas “placas de carne”, ou seja, em nossos corações (vs 3).
Portanto, esta passagem não dá qualquer margem de interpretação para afirmar uma condenação ao ensino teológico. Na verdade, é importante colocar o significado da palavra Teologia: no gregothéos = Deus + logos = conhecimento. [4] A teologia então, simplesmente é uma forma de se organizar o estudo sobre Deus, sobre os ensinos bíblicos. Em outras palavras, quando você estuda a Bíblia, você está fazendo teologia!
A segunda passagem interpretada de forma superficial é: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10.10)
Estaria Jesus afirmando nesta passagem que o ladrão que mata, rouba e destrói é Satanás? Embora eu reconheça que as intenções do adversário, de fato são essas, o contexto direto da passagem nos dá uma pista de quem é o “ladrão” que Jesus está se referindo, bem como no contexto amplo mostra com exatidão o sentido da metáfora de Jesus, vejamos:
 “8:Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido. 
9: Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará passagem. 
10: O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 
11: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. 
12: O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa. 
13: O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. 
14: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, 
15: assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (Jo 10:8-15, negrito meu)
Juntando todo o contexto da passagem, notamos que Jesus não está especificando alguém em particular como “ladrão supremo”. Mas direciona um conceito genérico para aqueles que tomam o bem alheio de forma indevida, mesmo que tal atitude inclua matar e destruir. Ao contrário da obra de Cristo que é trazer vida em abundância (leia-se vida espiritual, vida eterna), os “falsos mestres” agiam como verdadeiros ladrões mercenários. O mercenário que pastoreia as ovelhas para fins lucrativos, no primeiro momento de perigo as abandona (vs 12). Ele não tem genuíno cuidado para com as ovelhas, pois é falso pastor (vs 13), desta maneira o rebanho torna-se presa fácil para lobos. O bom pastor conhece as suas ovelhas e dá a vida por elas (vs 15). Este era o foco metafórico de Jesus.
Enfim, após o exame detalhado das duas passagens que pegamos como exemplo, podemos ver o quanto uma interpretação alegórica pode prejudicar o correto entendimento bíblico.
Precisamos corrigir este problema de maneira urgente. A Hermenêutica deve ser matéria obrigatória em todas as escolas bíblicas dominicais e grupos de estudos, pois se não interpretarmos a Bíblia da maneira correta, como vamos conhecer a vontade de Deus através de sua Palavra? Para tanto, precisamos de preparo adequado para compreender corretamente os ensinos bíblicos. Isto é obrigação de todos, principalmente das lideranças da Igreja.
Sola Scriptura!
Notas:
1 – Para maiores informações sobre o método Hermenêutico Gramático-Histórico, clique aqui!
2 - Citado por Paulo R. B. Anglada em Hermenêutica Reformada das Escrituras. Fides Reformata 02/01/1997: Clique aqui p/ ler!
3 – Para um melhor entendimento sobre como fazer uma hermenêutica correta, veja este excelente guia clicando aqui!
4 – Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebraico, Aramaico e Grego – SBB 2002, págs. 1401 e 1488.

Por 

Cristão reformado, casado com Sandra Nara e pai do Davi. Diretor de arte, designer gráfico por formação. Teólogo, apologista cristão e blogueiro, autor de diversos artigos referentes à defesa da fé cristã, bem como refutações de práticas anti-bíblicas, de seitas e heresias. Editor doBlog Bereianos e articulista de outros blogs e sites. Twitter @ruymarinho

quarta-feira, 25 de julho de 2012

E é isso mesmo!


Neopentecostais transformam a religião evangélica em um grande Mc Donald's da fé





















O sociólogo Eduardo Guilherme de Moura Paegle afirmou que as igrejas neopentecostais brasileiras se organizaram nos moldes de uma empresa de fast-food, em um processo que ele chama de “McDonaldização” da fé cristã.

Quem entrar em um templo da Igreja Universal, por exemplo, disse, encontrará a mesma estrutura administrativa e os mesmos cultos, com pouquíssimas variações, quer onde esteja, em São Paulo, Lisboa ou alguma capital africana.

“É como pedir um lanche Big Mac”, afirmou Paegle, que é doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Vale tudo, até pregação pelo celular.”

Ele observou que, assim como os restaurantes de comida rápida, os templos da Universal oferecem várias celebrações durante o dia para pegar quem não tem horário disponível nos horários tradicionais de culto. “Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao menos uma passadinha no Drive-Thru da Oração.”

Paegle foi um dos estudiosos que a CartaCapital ouviu para compor a reportagem publicada nesta semana sobre a “avalanche evangélica” anunciada recentemente pelo IBGE.

A revista dá destaque para a possibilidade de os evangélicos passarem a representar um terço da população em dez anos. Ainda assim dificilmente a maioria da população se tornará evangélica em algum momento, na avaliação do sociólogo inglês Paul Freston, estudioso sobre o Brasil e professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá.

Freston argumentou que o avanço evangélico vai até certo ponto porque o declínio da Igreja Católica tem um limite. “Há um núcleo sólido que não vai desaparecer.”

Além disso, segundo o professor, a cada duas pessoas que se afastam do catolicismo apenas uma adere a uma religião evangélica. Na avaliação dele, o máximo que os evangélicos podem conseguir são 35% da população.

E mesmo que os evangélicos cheguem a tanto, isso não implicará profundas mudanças na sociedade brasileira, diferentemente, portanto, do que alguns preveem e outros temem. Porque “quanto mais uma religião cresce, mais ela fica parecida com a sociedade na qual está inserida”.

De acordo com as observações do sociólogo Gedeon Alencar, autor do livro "Protestantismo Tupiniquim", já está havendo uma rápida transformação nas igrejas evangélicas.

“Quando eu era criança, os fiéis tinham de vestir roupa sóbria, não podiam usar cosméticos ou qualquer coisa que denotasse vaidade”, disse. “A TV era vista com desconfiança, os jovens não podiam praticar esportes.”

E tudo isso mudou ou está mudando, segundo Alencar. As roupas dos fiéis já não são tão sombrias e os cosméticos foram liberados. “Hoje há os ‘atletas de Cristo’, casas noturnas para evangélicos, bloco de carnaval.”

“Os evangélicos estão cada vez mais parecidos com os brasileiros”, afirmou. E as igrejas — ele poderia acrescentar — se assemelham cada vez mais com as lojas do McDonald’s.



Em Paulo Lopes

Se me permitem o pitaco, não creio que o vaticínio de Freston se aplique mais e os números reforçam isto. A aspecto cultural do fenômeno evangélico no Brasil alterou o cenário totalmente. Concordo com o Gedeon, é o protestantismo tupiniquim.
Acredito no “empate”, um encontro das populações evangélica e católica em 2033. A questão é : Qual será cara desta religião? A doutrina está líquida.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz21gRi1NtE
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike





Os "Estevam Hernandes" da vida são culpa nossa!



Danilo Fernandes



 Os "Estevam Hernandes" da vida só existem por conta da nossa negligência. Somos seduzidos a não ser diligentes no controle da gestão de dízimos e ofertas e assumimos uma posição que nos é cômoda, mas muito confortável para os meliantes.

Ofertamos para a Obra, sem assumir qualquer responsabilidade sobre o destino dos recursos arrecadados. Transferimos a responsabilidade "espiritual" para o gestor escolhido "se ele errar se entenderá com Deus, eu fiz a minha parte e dei" e nem ao menos oramos pela boa gestão dos recursos.

Errado! Já estamos, por praticidade e liberalidade unilateral, transferindo para os líderes algumas responsabilidades que Cristo nos deu pessoalmente e não coletivamente. Obviamente, há boas razões para nos organizarmos assim  para melhor apoiar a missão da igreja. Contudo, ao fazer isto, não estamos livres da responsabilidade de apoiar espiritual e financeiramente a obra e, nem tão pouco negligenciar o controle sobre os preciosos recursos destinados a esta.

No Brasil, até por uma questão de tradição, dinheiro público é assunto carregado de negligencia, apadrinhamento, malversação, etc. Parece incrível, mas como resultado do desconforto coletivo que varia do "dinheiro de ninguém" ao "eu também quero uma boquinha", muitos assumem a posição de alienação real, ou ao menos para fins práticos.

Dinheiro de igreja é questão igualmente permeada de males crônicos parecidos, somando-se a estes o temor de que o zelo pelo que é para ser gerido segundo as prioridades de Deus venha a ser motivo de desconforto duplamente qualificado para com a liderança da igreja (dinheiro + espiritual). E, para piorar, não faltam no arsenal dos pastores que não gostam de prestar contas dos gastos da igreja versículos "ungidíssimos" dirigidos ás ovelhas rebeldes e intrometidas com complexo de auditor.

Exemplo recorrente

Há pouco mais de um mês noticiamos que Estevam  Hernandes estava vendendo pulseiras que custam R$ 140,00 no varejo por R$ 1.000,00 afim de arrecadar dois milhões de reais para fazer a manutenção da antena da TV Gospel, localizada na rua Consolação, em São Paulo.

Nem um mês depois do início da campanha, que também anda envolvendo uma pressão de torniquete para que seus filhinhos baixem o seu novo lançamento musical no itunes demos a notícia – com exclusividade – que o apostolo ingressara no aeroclube apostólico gospel, sendo o mais novo proprietário de um jatinho de seis milhões.


Ora vejam, meus amigos se não é uma beleza isto: 

- Cai o templo da Renascer, morrem várias pessoas, fica tudo por isto mesmo e o Hernandes vende milhares de chaveirinhos e chapéus em uma campanha de “Nemias” para a reconstrução do templo. Não acontece niente e o camarada aparece meses depois com novas BMWs, passeando de iate e no dolce far niente.

Agora é preciso fazer a manutenção da antena da TV Gospel... Mas não falta grana para avião e para as motos DUCATTI.


No bolso do trabalhador 

Se uma denominação deve ou não ter uma TV aberta,  é  boa discussão.  E se é o caso de teré também o caso de saber se a TV foi comprada com dinheiro de doações carimbadas para este fim, no nome de um fundação de gestão normatizada, transparente e estruturada de forma a garantir que este patrimônio seja sempre usado para os interesses do Reino e não da família "dona da igreja".

Ou teria a mesma sido comprada com o dinheiro de dízimos e ofertas? Isto é cabível?

Mas vamos seguir.

Lá está a TV comprada e funcionando. Uma TV cristã. Você consegue imaginar que direitos legais dos funcionários ali trabalhando não estejam sendo cumpridos à risca?


Pois veja você, meu irmão (ã) o que acontece na TV da Renascer... Segundo o site Renascer Prime os funcionários desta emissora criada para proclamar o evangelho não estão tendo o seu FGTS devidamente depositado. 

Veja o que disse à  reportagem do Renascer Prime a esposa de um dos funcionários lesados: "A nossa tristeza é ver que eles compram avião, trocam piso e não pensam que os funcionários são pais de família. O nosso caso não é excessão, existem funcionários que não recebem o salário do mês. Temos três filhos e estamos em uma situação muito difícil". (sic)
Segundo informações de funcionários, o FGTS é pago esporadicamente pela emissora: "eles depositam (o FGTS) só as vezes" disse. O mesmo site também informa que  o departamento financeiro da Rede Gospel liberou cerca de R$120 mil para troca dos cenários dos programas "De bem com a Vida" e "Renascer em Revista" apresentados pela família Hernandes, além da compra de televisores LCD. O dinheiro gasto vem das doações de membros da Igreja Renascer que a pedido do apóstolo Estevam estão "comprando" uma pulseira idêntica a usada pelo líder no valor de R$1.000,00. A intenção do apóstolo, segundo a Folha de São Paulo, é arrecadar R$2 milhões para manutenção da torre e reforma elétrica e troca de cenários.


Em 2007, lembra o site,  a Justiça bloqueou a torre de TV depois que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) fez um pedido ao Ministério Público dizendo que o dinheiro usado na compra da torre e também do prédio foi desviado das ofertas da igreja. O prédio estaria em nome da FH Comunicações, de propriedade de Sônia Hernandes, a bispa Sônia, e do filho dela, Felipe Hernandes. 



Você é responsável por este tipo de descalabro

Diante de mais um fato envolvendo desvio de dízimos e ofertas de fiéis, me cabe deixar algumas perguntas para a sua reflexão.  Quando você dá seus dízimos a uma denominação que tem um dono, outro que não Jesus– tipo assim: o avô foi o bispo fundador, o bispo primaz atual é o seu filho e o herdeiro eleito é o neto - ou seja, uma capitania hereditária eclesiástica, você procura tomar as seguintes precauções:

- Verifica o DNA do bispo para saber se ele é da tribo de Levi e, portanto, depositário fiel do dízimo junto com o seu clã presente e futuro?

- Procura saber qual é o salário da "família imperial eclesiastica"?

- Verifica se os bens da denominação (terrenos, templos, estações de TV, estações de rádio, etc.) estão no nome da denominação ou da família ou de empresas da "família"?

- Se os bens estão no nome da denominação, já procurou saber qual é o modelo de gestão, o formato da entidade criada e outras questões importantes que garantam que tais bens não serão malversados ou manipulados em favor da "família real"?

- Há transparência nas contas da denominação?

Dinastia religiosa gera monstros com o dinheiro do dízimo.

Queremos o FICHA-LIMPA religioso

Lembre sempre que nas denominações tradicionais estas questões estão, em geral, bem resolvidas e os seus dízimos e ofertas são geridos com temor, muito também em função da estrutura que foi aperfeiçoada nos diversos modelos que se conhece. Da mesma forma, a existência de instâncias de poder superiores à igreja local servem no controle dos descalabros (ou pelo menos deveriam...). Contudo, nas denominações de “dono” osamba-lê-lê corre solto e; entre o desmando total que se vê aqui na Renascer e pequenas e grandes sujeiras jogadas para debaixo do tapete em outras organizações religiosas tabajara, não faltam exemplos de denominações aparentemente idôneas escondendo uma construção de patrimônio de líderes feita às custas de dízimos de fieis e vários escândalos de gestão, veja o exemplo recente da Igreja Maranata. 


Você é responsável pelo sustento da Obra, mas também pelo zelo com que se gere os recursos.


A sua congregação precisa de suas ofertas para fazer a obra de Deus e você, como nova criatura do Reino de Deus tem a oportunidade de, generosamente, segundo o seu coração, e possibilidade, prover o sustento da sua comunidade, afinal, você é um membro da mesma. 

Somos todos responsáveis pelo IDE e, como homens transformados, temos a alegria de colaborar para o Reino de Deus. Contudo, é também sua responsabilidade ficar atento aos recursos confiados e participar da elaboração das linhas gerais de destinação dos mesmos.

Não se trata de colocar o dinheiro em um envelope e ir à frente depositar o recurso no altar, na fogueira, ou sabe lá em que buraco santo te apontem... Não! O tempo do templo e dos sacrifícios já passou. No Caminho da Graça, a gestão dos recursos segue a lógica e a prioridade do próprio Caminho -do Criador do Caminho, dos caminhantes e das necessidades dos que estão à beira do Caminho, pois o Caminho é, por definição, misericordioso.

Você é parte da comunidade e co-responsável por tudo o que dali decorre. Se há organismos, comités, regras de gestão, etc. Procure conhecê-los e destes participar, ou se informar. Se não há nada, se não um baú gerido por uma família de líderes, um pastor e dois gatos pingados que decidem tudo e não oferecem transparência, saia correndo de lá! Deus não está nesta jodada não! Saiba que uma das formas que Deus usa para direcionar os recursos segundo a Sua vontade é através da voz dos irmãos da comunidade. Sim, camarada, juntos, alicerçados  na Palavra, podemos ser profetas econômicos de Deus. (Leia ATOS!)

Faça isto! E o faça com as prioridades de Cristo, que colocou as pessoas em primeiro lugar na missão. A garantia do sustento generoso e aprimoramento dos líderes; o apoio às missões, as ações sociais e a cultura cristã que subverte a cultura mundana; a viabilidade dos serviços da comunidade, o ensino, a formação da juventude, o amparo aos idosos, o auxílio prioritário aos irmãos de casa em dificuldades, as viúvas, etc... Tudo isto é importante. Mas olhe ao seu redor! Olhe para este mundo perverso e lembre-se que VOCÊ foi remido, separado e santificado para ser a luz do mundo! Para fazer a diferença, carregar a chama subversiva do AMOR. Quem precisa do seu amor e da sua caridade?

Tudo faz parte da integralidade da nossa existência cristã e, se esta não for missional, esta simplesmente não é. 

Não é sua responsabilidade dar vida de nababo a líder, comprar veículos de comunicação de massa, aviões e nem tão pouco erigir um império patrimonial que será gerido sabe-se lá em que bases.

Seus recursos devem servir ao Reino e o Reino não está mais nos templos, mas na sinalização do Reino de Deus aqui e agora. Na voz dos profetas, na seara dos discipuladores,   na coragem dos missionários, dos resgatadores de vidas, no acolhimento dos aflitos, nos fomentadores de dignidade, na vocaçao dos professores, na audácia dos verdadeiros pregadores do Evangelho do Reino.

Parem de contribuir para as obras de clubes sociais domingueiros! Se a sua retórica é a de dar dinheiro para Obra de Deus, faça-o em verdade! E pare de achar que Obra é mais um show impactante em sua igreja ou o novo estofamento das cadeiras do templo - isto é "obrinha", conforto e diversão, mais ou menos relevante e necessário. Com que cara de pau gospel irás apresentar estas realizações  ao Seu Pai:

 - Pai, em seu nome dizimei para a nossa igreja possuir uma TV que transmite 'A Fazenda'   E fizemos um templo igual ao de Salomão...  


e bem poderia dizer Deus...


- Homem mau! Não foi este mesmo que Eu derrubei! E ainda colocas este fausto na TV para que Meu povo sofrendo nos mucambos se escandalize em Meu Nome!


Olhe para a verdadeira OBRA. Aquela pela qual Cristo morreu. Será que após suprir as necessidades básicas da existência e propósito da sua congregação tem sobrado recursos para a VERDADEIRA OBRA? Ou pior, quando sobra, este vai para os shows, as cruzadas de egos, os programas de TV, a casa de marajá do bispo, as pedras de Israel no chão do templo, as micaretas gospel, etc.?

Que catzo de cristianismo é este?

Fonte: Genizah

Dízimos, Malaquias 3.10 e a Teologia de um versículo só


Zé Luiz


Falar sobre dízimos? Lugar comum hoje em dia. Tema obrigatório em quase todos os cultos pela necessidade que os templos “emergentes” tem, para continuar em sua escalada de crescimento.

Hoje, é comum pensar que uma igreja sobrevive sem o Espírito Santo, mas sem a contribuição fiel de sua membresia local, a luz é cortada. Claro, não há nada de paradoxal na óbvia realidade: adia-se a necessidade de Deus em sua própria celebração para que o lugar onde - nem sempre – se celebra Sua presença perdure.

O versículo mais utilizado é Malaquias 3.10




















Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

Israel era uma Teocracia. Teocracia é uma sociedade onde ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. A sociedade judaica contemporânea deste profeta vivia este regime. O poder central do país estava em Jerusalém, e seu palácio de governo era o Templo erigido a Jeová, sendo os ministros desse governo os descendentes de Levi.

O profeta, no capítulo anterior, chama aos seus servos - os sacerdotes levíticos - a levarem o seu trabalho mais a sério, para depois, no capítulo seguinte, cobrar à outra parcela da população, os adoradores, o reconhecimento de que tudo que prospera naquela terra vem Dele, e não reconhecer isso é tratado por Ele como roubo.

Até aí, perfeito.

Mas a coisa perde o fundamento quando trazida para o cotidiano, como muitos procuram argumentar.

Há séculos, a ICAR, por exemplo, defende ser a única e santa madre igreja, onde as outras não passam de seitas hereges. Durante a História podemos perceber sangrentas batalhas para fazer valer essa ideia, com a justificativa que o santo nome do Senhor fosse mantido sem máculas.

Em 1500, com o surgimento das teses de Luthero em uma Alemanha cansada da exploração do Vaticano, não demorou para que essa nova igreja reformada ganhasse adeptos em toda a Europa. Antes disso, muitos foram queimados vivos nas fogueiras da Inquisição por tal tentativa. Fica mais claro que, tanto de um lado para o outro, existia grande prejuízo financeiro para um lado ou outro, e a desassociação de um país do controle eclesiástico romano seria manter recursos financeiros dentro do país.

Hoje, no Brasil, igrejas se multiplicam, em reuniões em nome da celebração ao Cristo. Todos defendem que o Reino é o principal intuito nesses recintos, até que se conheça uma dessas reuniões.

A questão é: Onde fica a casa do Tesouro hoje, já que não vivemos uma sociedade Teocrática, ou mesmo o sistema de impostos brasileiro já consome boa parte dos salários (o que sustenta todos esses políticos e gera tantos “benefícios” como saúde, educação, transporte...). Muitas vezes esses dízimos sustentam programas de rádio, TVs, grandes salões, as vezes mansões e carros importados, além promover a inserção de pessoas - cristãs ou não - na política.

A Casa do Tesouro ficava em Jerusalém, onde a sociedade tinha em seus sacerdotes a liderança política e intelectual do país (muitas vezes dominados por estrangeiros).

Não quero aqui afirmar que todos que defendem a literalidade e aplicabilidade deste versículo tentam se beneficiar financeiramente, reclamando para si mesmo – ou a denominação a qual está a frente – o local para onde esses recursos sacerdotais devem ser enviados, mas a abertura de tantas novas igrejas e denominações por pessoas sem a menor qualificação leva a tal questionamento.

Não se rouba a Deus, como defendem os teólogos do único versículo, já que o Templo em Israel já não existe mais, e que os recursos enviados não estão nas mãos de sacerdotes judeus de descendência levítica, e sim de homens e mulheres que reivindicaram para si este recurso por tradição do que já vem sendo feito, e acaba virando carreira profissional.

Aos defensores do versículo único, quero lembrar que o capítulo anterior deste mesmo versículo, o profeta pede para que seus sacerdotes (Paulo chama a TODOS os lavados e remidos de Sacerdócio Santo) honrem Seu nome, e se este líder defende tal versículo fora de contexto para que os recursos de sua igreja não venha a faltar, já falha nisso, antes que possa acusar qualquer um de roubar a Deus.


Zé Luís é blogueiro e colabora(?) sazonalmente para o Genizah, sabe Deus até quando...rsrs


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/04/dizimos-malaquias-310-e-teologia-de-um.html#ixzz21gOt7ZWT
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike




Veja como uma bola de neve vira rapidamente uma bola de estrume!




Segue o texto original do site da bola de neve. Veja como uma interpretação inescrupulosa das Escrituras Sagradas é misturada com uma profetada, meia dúzia de pajés genéricos, um tanto de óleo, líquidos estranhos e um bom punhado de estrume, faz-se uma bola que toma corpo, vai assassinando o texto bíblico e se transforma numa bola de esgoto de proporções apocalípticas.

Direto do Site da Bola de Neve Church, como visto em Bereanos, do Ruy Marinho:

Já a primeira ministração foi comandada pelo Ap. Arles Marques, que recordou e fez menção à palavra de Deus em Efésios 4:11, no que se refere aos cinco elementos de liderança, e diz: "a igreja não mais irá exercer a função pastoral: como um aprisco de ovelhas, mas terá uma visão de guerra e de expansão de reino".[...] Marques ressaltou ainda que Deus derramará uma "unção de prosperidade" na igreja de Cristo Jesus, como afirma a palavra em Provérbios 22:4 "O galardão da humildade e do temor do Senhor são riquezas, honra e vida". Para tanto é preciso alargar as estacas e expandir o reino, e isso pode começar em sua própria comunidade. Declara.
[...]

“Deus está levantando um exército com autoridade delegada e depois de Deus possuímos (os crentes) a maior autoridade nesta Terra. Para isso temos que estar preparados e vivermos no nível de unção que foi confiado a nós", declarou o apóstolo Nicolau.

O terceiro dia do congresso de batalha espiritual foi encerrado com pregação do apóstolo Rina (apóstolo?). Ele iniciou "declarando" que este é um tempo de ressurreição e restauração, em que as realidades celestiais serão cada vez mais marcantes no meio do povo de Deus [...] um dos segredos do "avanço apostólico" será no percorrer, assim como Jesus fez por toda Galiléia. E esses são dias que temos que sair e percorrer a terra que Deus quer nos dar. Declarou o apóstolo. [...] Mais importante entendermos o nosso papel: colocar nossa fé em ação, usar o nosso tempo para a glória de Deus e "liberar palavras proféticas". As nações estão nos aguardando? declarou o Apóstolo. [...] atos proféticos em favor do Brasil encerraram o culto desde sábado à noite.





Danilo Fernandes, Genizah diz:


Não há como não concordar com a afirmação “profética” deste "apóstolo": “a igreja não mais irá exercer a função pastoral: como um aprisco de ovelhas, mas terá uma visão de guerra e de expansão de reino" .

Não é preciso ser profeta para ver que há muito, um contingente crescente de líderes de denominações picaretas, piratas e até de denominações sérias, deixaram de ser pastores de ovelhas e discípuladores para se transformarem em guerreiros super-heróis da pajelança e gerentes de expansão de lojas de comércio e, naturalmente, o que não falta a estes malandros é prosperidade! Prosperidade de homens e demônios, miséria aos olhos dos santos que vêem a sã doutrina ser jogada ribanceira abaixo nesta bola de M&RD@...

Bereianos, Ruy Marinho diz:

Os preletores usaram e abusaram da famosa "distorção Bíblica apostólica", já característica dos neopentecostais, distorcendo várias passagens bíblicas, principalmente Efésios 4:11. Foi um verdadeiro "assassinato teológico" o que fizeram com o significado verdadeiro desta passagem. Isolaram a mesma totalmente do contexto para afirmar que ocorrerá um "novo modelo de governo na Igreja". E o pior, disseram que o ministério pastoral não existirá mais na mesma! Só não sei de onde tiraram isso (da Bíblia não foi). Será que o ministério pastoral irá ser substituído pelos "apóstolos contemporâneos"?

Outro exemplo de distorção Bíblica foi proferido pelo apóstolo Arles Marques, ao afirmar que ocorrerá um derramamento de uma "unção de prosperidade". Porém, não existe na Bíblia "novas e/ou várias unções", existe somente uma única unção, aquela que recebemos quando nos convertemos (1 Jo 2:20 e 27). A pluralização neotestamentária da palavra "unção" no sentido espiritual não é exegeticamente correta, a afirmação contrária não passa de invencionice de pessoas que interpretam a Bíblia incorretamente.




Danilo Fernandes:


Estes camaradas ficam inventando unções e atos proféticos para o enfrentamento de demônios territoriais, maldiçoes hereditárias, batalhas espirituais familiares...

Loucura! Não há maldição na vida de um convertido que não tenha sido consumida na cruz! Estamos livres em Jesus, ou condenados sem Ele. Não há salvação “meia boca”, apenas condenação total para crente “meia boca”! Pobres destes crentes convencidos e pouco convertidos que ficam vivendo uma vida de medo e prisão nas mãos destes exploradores da fé!

Atos proféticos por regiões do Brasil? Um mapa, pedaços de pedras e paus, representações iconográficas... Isto é pajelança de terceira categoria! Ocultismo! Paganismo! Disparate!

Ruy Marinho:

Em meio a tantas discrepâncias de interpretações Bíblicas e o famoso "besteirol apostólico profético", com direito à utilização abusiva do artigo definido "eu" (eu declaro, eu profetizo, eu libero a palavra profética, eu exijo, etc), assim aconteceu o congresso de batalha espiritual na Bola de Neve Church.

Além dessas "loucuras apostólicas", teve também vários atos proféticos realizados "em favor do Brasil" (foto). Estou procurando entender porque o apóstolo Rina - líder da igreja - estava pregando com uma "boneca" de brinquedo em uma das mãos. Seria mais um "ato profético"? Seria a liberação de uma "unção infantil"?

Diante de tantas esquisitices, fico só pensando nas pessoas que freqüentam essa denominação "apostólica contemporânea". Pelo conteúdo do congresso, não tenho medo em afirmar que todos estão sendo alimentados por um engodo que nada tem a ver com o Evangelho!


Danilo Fernandes:

Eu confesso que tinha uma visão positiva da Bola de Neve. Mesmo discordando de certas abordagens heterodoxas percebia um esforço na direção correta e bons resultados entre grupos específicos de jovens. Contudo, depois deste “ato patético” (ops, profético) minha condescendência arrefeceu! Sempre fui o primeiro a defender esta denominação quando um irmão ou outro mais conservador se referia à mesma como a “igreja” dos surfistas maconheiros... Vejo que estava certo em me manter longe da atitude preconceituosa, que nada tem de cristã, mas como diria Dona Sula, estas interpretações bíblicas extravagantes só podem ser fruto de uns bons baseados!

Bom seria se o “apóstolo” doidão, seguisse a leitura do mesmo capítulo 4 do livro de Efésios, inspiração de sua visão patética e, partindo do verso 11, fosse até o verso 14, onde temos:

“para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.”

Afinal, se a advertência dura de um verdadeiro apóstolo não for admoestação o bastante para fazê-lo desistir das profetadas, ao menos que seja capaz de fazer este quarentão desistir de brincar de boneca...

E quem não gostou do M&RD@, sinto muito! Paciência tem limite. Tens um nome melhor para dar àquilo que estes camaradas fazem na primeira fotografia deste post?

Não aguento mais ouvir e ver o Evangelho da Salvação sendo tratado desta maneira! Não se vira tabuleiro de vendilhão na porta de templo pedindo com educação!

Perdi a linha, mas conto humildemente com a compreensão de meu Pai, que neste momento, sinto me consolar o coração diante deste quadro aflitivo que Seus santos são obrigados a testemunhar: um desrespeito e destemor a Sua Santa Palavra.

Não escuto mais calado não!

Maranata!