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A Graça da Garça

domingo, 16 de setembro de 2012

A IGREJA EVANGÉLICA UNIVERSAL DA GRAÇA DO PODER DE DEUS É AMOR BATISTA DA UNÇÃO MILAGROSA


Por Walquíria Vilela












Agora virou moda né? É só ter um “revelamento”, uma “visagem”, e por um “ato pofretico” cria-se uma igreja que atende os mais variados padrões de fé e que (claro!) rende alguma coi$a.
Tava lendo o post do irmão Leonardo Gonçalves no blog @pulpitocristao sobre nome de igrejas e lembrei-me que na minha cidade natal existe a “Assembléia de Deus Renascer em Cristo”, quando me deparei com o nome fiquei intrigada. (Será que o rereté dela é apostólico? risos!) Duas grandes igrejas — uma conhecida por seu tradicionalismo pentecostal e outra conhecida… bem, a outra é conhecida pela grana mesmo — estavam se unindo, Meu Deus do Céu!
Fiquei pasma, mas logo saquei que isso nada mais era do que essa nova onda que cresce no mundo e principalmente no Brasil: O Mercado Chinês. Isso mesmo, não tem outro nome, igrejas de pequeno e médio porte surgem e crescem numa velocidade assustadora, sem que tenham um fundamento, uma história, sem base ou propósito espiritual algum, apenas surgem da necessidade de estar numa igreja que atenda suas crendices particulares e não vá de contra as suas praticas pecaminosas. Assim, inicia-se um sincretismo religioso, misturando o cristianismo com outras práticas que, as vezes, nem religiosas são. Tudo para seu bem estar e claro, na maioria das vezes, para o bem estar do bolso do pastor.
Essas novas igrejas de fundo de quintal são mesmo um “Negócio da China”! E digo isso literalmente, porque “o produto vendido, tem sim, uma aparência agradável e atrativa, mas não tem garantia e na maioria dos casos já vem com defeito”.
O triste é que isso não é exclusividade das pequenas igrejas. Grandes “multinacionais religiosas” também aderiram essa onda, importando elementos alheios ao cristianismo, trocando a salvação por indulgências que podem ser adquiridas com cartão de crédito, etc. Para adquirir a “Vitória em Cristo”, basta fazer uma ligação e semear 911 reais na conta do seu pastor favorito! Outra “empreja” (uma mistura de empresa com igreja) estimula os fiéis a oferecer “sacrifícios”, mas não é qualquer sacrifício não: – é o brinquedo da criança, a escritura da sua casa, a chave do seu carro novo, já ouvi dizer que até celular serve como sacrifício!
Mas depois de falar de tudo isso, uma questão surge no meu coração: Provérbios 6. 16 e 17, fala sobre o quanto Deus detesta um coração soberbo e orgulhoso. E quantas vezes não somos soberbos diante do evangelho? Muitas das nossas atitudes mostram que, mesmo professando fé em Cristo, somos rebeldes ao verdadeiro cristianismo, que é servir e não ser servido. Quantas das nossas próprias oraçoes não são verdadeiras barganhas com Deus? O maior ensinamento que Cristo nos deixou é que não estamos aqui no mundo para ter status, ser reconhecido ou famoso, estamos aqui unicamente para servir, lavar os pés dos irmãos e não discutir quem é o maior no reinos dos céus, ou quem tem mais direito de sentar a direita ou a esquerda de Jesus Cristo na Glória.
É por causa dos nossos corações soberbos que muitas igrejas surgem por aí. Elas apelam para o nosso desejo de grandeza, de status, de prosperidade.
“Enganoso é o coração, mais que todas as coisas”…
Pense nisso!

@Walquiriavilela é mineira, advogada, amante de música e artes, e colaboradora do Púlpito Cristão

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