“Por mais oculto e
pouco tramático que seja seu testemunho, oro para que você seja suficientemente
ousado para ser diferente, humilde para cometer erros, corajoso para queimar-se
no fogo e verdadeiro para ajudar os outros a verem que prosa não é poesia, discurso
não é canção; e que tangíveis, visíveis e perecíveis não são adequados para
seres marcados com o sangue do Cordeiro.”
Muitos pensam que
podem salvar a si mesmos e o que me incomoda é que esses estão sentados no
nosso lado nos bancos na igreja, ficam sem falar nada, para manter a santidade,
embarcam em jejuns prolongados, vigílias que vão até ao amanhecer achando que
terão, pelo cansaço, o favor de Deus, confiando que todos podem lutar com Deus
como Jacó. Ou talvez, esperando extrair à força a aprovação de Deus.
De fato a história da
vida de Jesus não traz muita confiança aos “doutores da lei”. O que dizer de
seu nascimento? Obscuro? Com certeza. As circunstâncias do seu nascimento são
muito constrangedoras. Imagine você tentar dizer a alguém que seu filho, que
todo mundo sabe que nasceu 7 meses depois do seu casamento, e que consideram,
com toda a razão da época, ser uma ameaça para a lei e a ordem moral, foi
concebido pelo Espírito Santo!
Trinta anos depois
entre o povo humilde da galileia relativamente sem instrução vai ao rio Jordão
para ser batizado por João, para perdão dos pecados. Sua carreira começa ali.
Ele não se torna um arquiteto, um oficial da Justiça, ou um autor de
bestseller, embora foi um grande contador de histórias. Enquanto andava pelo
país, os lideres religiosos de seu tempo suspeitavam de possessão maligna e os
observadores não usavam nomes muito educados para se referir a ele. Finalmente
ele foi executado como um amaldiçoado, ladrão, blasfemo, um verdadeiro falso
profeta.
Perai, alguém reconheu
o mestre?
É isso mesmo, esse é
filho de Deus!
É esse o homem que nos
chama para nos dedicarmos a ele. O homem que me diz que a vida não tem
significado sem ele.
Mas como a fonte da
nossa fé pode se sustentar num homem de nascimento obscuro, e que morreu a
morte de um criminoso; Talvez para que prostitutas, viciados, traficantes,
ladrões, pecadores possam dizer “Abba” e que não lhes seja negado o ingresso
para o reino de Deus, como foi aos “religiosamente respeitáveis”
Carregar a cruz e
segui-lo, não em Belém e em Nazaré, mas no Getsemani e no Calvário.
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